Winter, O Golfinho
Depois que Marley e Eu levou milhões de pessoas ao cinemas e provocou quilolitros de lágrimas, vale a pena dizer que em Winter, O Golfinho (Dolphin Tale, 2011) o cachorro não morre no final. Porém, assim como no filme canino, a história do mamífero aquático vai fazer muita gente sair do cinema soluçando e com os olhos inchados. Por isso, prepare-se! O filme, baseado em fatos, conta a história da golfinho Winter, que aparece na telona interpretando a si mesma na história do animal que tem seu rabo preso em uma armadilha de caranguejos e tem sua cauda amputada. A história real aconteceu em 2006, na Flórida. Após o acidente, Winter foi levada ao Hospital Marinho de Clearwater.
Contra todas as probabilidades, ela primeiro aprende a nadar sem a cauda, como uma cobra. O problema é que o corpo de um golfinho não foi criado para fazer movimentos laterais e a nova forma como ela estava se movimentando causaria problemas e dores que levariam ao seu sacrifício.
Com a ajuda de todas as pessoas do hospital, de um especialista em próteses e da amizade e perseverança do menino que a salvou (pelo menos na versão para o cinema), Winter sobrevive e depois aprende a nadar utilizando uma cauda artificial que tem funções semelhantes de sua cauda natural. A história, além de comovente, chama atenção da grande mídia pela forma com que pessoas em dificuldade vêm no animal uma força extra para continuarem lutando.
O roteiro foi adaptado para o cinema utilizando arcos dramáticos que geram desconfianças de que tudo vai realmente dar certo no final, tem em um pelicano o seu alívio cômico, e a trilha sonora faz o resto, catalisando as emoções. As atuações das crianças estão convincentes o suficiente para fazer o resto e, bom, tem o Morgan Freeman.
A fórmula, apesar de conhecida e previsível, é perfeita para um bom fim de tarde em que a família toda vai ao cinema reunida e sai feliz com a mensagem e a história. Não há nada de inovador, mas está tudo tão bem encaixado que fica difícil não indicar o filme. Dá até para imaginar que depois dele várias crianças resolvam fazer oceanografia, biologia marinha ou veterinária. Fato é que, "seguindo os passos" de Flipper, Winter certamente ainda vai embalar muitas sessões da tarde por aí.
Oi Mateusinho
ResponderExcluirMais uma vez, vc escreveu muito bem. Ótima dica de filme prá eu ver com meus filhos.
Bjão.
Não é o meu tipo de filme favorito, eu não curto muito filmes com animais, mas mesmo assim a sua crítica me deixou curioso... se eu tiver oportunidade, vou querer ver sim! Abração!
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